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humana, “o homem com a mão na barba”, nos olhos da
Imagem da tilma asteca e a descoberta do brilho e
profundidade desses olhos deixaram os oftalmologistas
assombrados. Do ponto de vista da ciência, eles nada
puderam explicar naturalmente.
O peruano Dr. José Aste Tönsmann, especialista em engenharia de sistemas ambientais pela Universidade de Cornell (EUA), trabalhava no Centro Científico da IBM da Capital do México, no processamento por computadores de imagens transmitidas por satélites artificiais, e em outros projetos.
Qualquer fotografia pode ser reconstituída e ampliada pelos computadores através do chamado processo digital. O processo digital consiste na reconstrução de uma fotografia pelos computadores à base de dígitos ou números. O Dr. Aste empregava a análise digital em alguns dos símbolos da vida e da cultura do país, por exemplo o calendário asteca...
O Dr. Aste até então não conhecia os estudos feitos nos olhos daquela famosa Imagem nem sequer a descoberta do “homem com a mão na barba”. Um dia, leu um pequeno artigo sobre esse fato e resolveu fixar-se na inexplicável figurinha. “Se este busto está aí, eu poderei ampliá-lo melhor do que ninguém, com os computadores” ou cérebros eletrônicos do centro especializado.
Era fevereiro de 1979 quando iniciou a trabalhosa e minuciosa pesquisa no Centro Científico da IBM. Os resultados só ficariam definidos em 1981.
O Dr. José Aste Tönsmann não seguiu um esquema determinado. Empenhou-se no trabalho sem saber o que ia encontrar. Nos dois anos de estudo, enfrentou procedimentos difíceis que exigiram muito esforço.
À medida que os mistérios se sucediam, ele chegou a tornar-se opositor de suas próprias descobertas: “Não pode ser!”
Figuras humanas. – Como no Íris do olho de uma pessoa viva reflete-se o que está vendo, o Dr. Aste concentrou seu estudo nos Íris dos olhos da Imagem de Guadalupe. Não sabia que iria fazer tantas descobertas e que “perderia o sono” por conta delas...
Não podendo os computadores trabalhar sobre a superfície rústica e sinuosa da tilma –exigem uma superfície lisa–, o Dr. Aste tirou muitas fotografias. Os olhos da Imagem medem de 2 a 5 milímetros de altura por 3 a 7 milímetros de comprimento. O computador, dividiu nas fotografias cada milímetro quadrado em 1.600 até 27.778 micro-quadradinhos, e depois ampliou, segundo o que se pretendia, de 30 até 2.000 vezes cada micro-quadradinho.
Nas fotografias computadorizadas os olhos ficavam de enorme tamanho.
A primeira figura. – Começou pelo olho esquerdo da Imagem. Os computadores trabalhavam e forneceram a primeira grande surpresa. Já na ampliação inicial, atônito, o Dr. Aste viu na extremidade direita do íris uma figura de pouco mais de 1 milímetro de largura e 4 milímetros de altura: um índio sentado sobre as pernas, sandálias de couro, calção, dorso descoberto, cabelos longos recolhidos na nuca e raspados do meio da testa para frente segundo o costume da época como para ampliar a fronte, brincos em forma de aro... brilhantes!
“O homem com a mão na barba”. – A segunda figura que apareceu no computador foi à esperada do “homem com a mão na barba” descoberta em 1929. Com grandes ampliações, o Dr. Aste conseguiu analisar muito mais minuciosamente: um espanhol com uma mão na barba, a outra na espada, com a boca aberta como extasiado pelo que olhava virado para a tilma de Juan Diego. E no olho direito da Imagem aparece com maior clareza do que no esquerdo, como exigem as leis de oftalmologia.
Terceira figura. – É a de um velho, vestido de franciscano, com lágrimas escorrendo! A
mesma personagem no olho direito e no olho esquerdo da Imagem de Guadalupe. E desenho fundamentado nas grandes ampliações. Pareceu-lhe ao Dr. Aste alguém conhecido, mas não conseguia lembrar-se. Procurou algum rosto semelhante nos museus, pinturas, livros... Um dia encontrou no museu da Basílica vários quadros... Destacadamente o do famoso pintor Miguel Cabrera. Também destacadamente o do mestre Jorge Sánchez. Ambos do século XVIII. Aquela figura no computador assemelhava-se demais com as pinturas do velho bispo: seus olhos eram fundos, como também as bochechas, o nariz típico dos bascos, a barba branca, a calva grande e reluzente, os cabelos com o corte clássico dos franciscanos da época, isto é, uma franja ao redor da cabeça. Era o Bispo Dom Juan de Zumárraga!
A quarta. – Descobriu um outro índio, com chapéu de gala em forma de cone, e com uma tilma amarrada no pescoço. Seu braço direito estendia-se sobre o poncho, e os lábios pareciam entreabertos. Juan Diego!
Quinta. – Atrás de Juan Diego, surgia uma mulher negra que parecia observar atentamente. Negros escravos no México no século XVI? O engenheiro ficou sabendo depois que o conquistador Hernán Cortés recebera dos portugueses e entregara ao Bispo Zumárraga uma escrava negra. O Bispo é claro concedera liberdade a ela, que o servia como mordoma.
A imagem no alto do íris. Evidentemente é a mesma pessoa refletida em ambos os olhos, mas no olho esquerdo um foco luminoso impede ver bem o rosto. E desenho a partir das ampliações pelos computadores
Sexta. – À esquerda do bispo, os cérebros eletrônicos localizaram um jovem franciscano que olhava quase de frente. Comprovou-se depois que era o intérprete Frei Juan González.
À esquerda de Dom Juan de Zumárraga, o intérprete Frei Juan González. E desenho de ambos a partir das ampliações
Até treze. – Havia mais gente no olhar calmo da Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Precisamente do centro de ambas as pupilas, os computadores resgataram dois “grupos familiares indígenas”. Um está constituído por uma jovem índia, de perfil, finas feições, brincos em forma de aro também brilhando, um adorno de madeira atravessando o penteado. A jovem índia levava um bebê amarrado nas costas. Em frente estava um homem, seguramente o marido, também com chapéu de gala em forma de cone. E duas crianças: uma menina junto à mãe e um menino no meio do casal. E um pouco atrás, outro casal com uma menina.
Dois grupos familiares e desenhos a partir das ampliações. Observe-se que no olho direito aparece também o esposo, que não cabe no Íris do olho esquerdo, mas um reflexo luminoso não permite ver a filha.
Todas as privilegiadas personagens estavam em ambos os olhos! Em tripla imagem! Em relevo! Em cores! Diferindo apenas em tamanho, ângulo e luminosidade. Tudo como se encaixa “perfeitamente no fenômeno da visão estereoscópica. Os alongamento de algumas das imagens correspondem à reflexão das mesmas numa superfície convexa como é o olho humano”.
E mais surpresas. – O espanhol com a mão na barba e o índio sentado, por estarem no extremo mais externo do semicírculo, ficavam mais perto do observador. O computador só podia ampliar os olhos do índio, porque o espanhol estava meio virado. E... em ambos os olhos!, em tripla imagem!, em relevo!, em cores!, os computadores comprovaram toda a cena de outro ângulo! Corresponde a figuras microscópicas na pequeníssima pupila da Imagem Guadalupana...
Ampliaram 3.500 vezes as pupilas dos olhos do Bispo, que na Imagem é de um milímetro. Num espaço correspondente a uma quarta parte de um milionésimo de milímetro na Imagem, vê-se a figura do índio Juan Diego mostrando a tilma com a figura da Virgem de Guadalupe!
E o olhinho de Juan Diego também refletia uma figura: a cabeça de um homem de nariz aquilino, o bispo!
José Aste Tönsmann tivera muitos motivos para perder o sono.
Em fim, fica colossalmente ridícula a escapatória dos... céticos. Mesmo com a tecnologia atual, quem pintaria em um grosseiro ayate figuras da dimensão, da precisão e detalhes daquelas contidas nos olhos da Senhora de Guadalupe?
A grande pergunta
Há milhares e milhares de religiões e seitas. Ora, Deus só pode haver revelado uma única religião, sendo diferentes e até contraditórias. Onde estão as verdades reveladas por Deus? O milagre, os fenômenos parapsicológico SN (Supra-Normais), “acomodado a todas as inteligências” (“omnibus inteligentiis accommodatum”) é o “único critério suficiente e necessário de Sua Revelação” (“criterium unicum sufficiens et necessarium Revelationois Suae”.
Os milagres são a “assinatura” de Deus, que os homens não conseguiram nem poderão falsificar. Quem já fez um morto, depois de até oito dias, voltar à vida? Quem já conseguiu que o corpo de um morto, sem preparado algum, fique incorrupto por séculos, continuando ao menos durante alguns anos flexível, como se estivesse vivo e até com aroma agradabilíssimo? Quem já devolveu a seu dono a mesma perna retirada e enterrada há anos? Quem preencheu e cicatrizou instantaneamente feridas até generalizadas? Etc. etc. etc.
Toda a Revelação em seu conjunto, e cada afirmação em particular, inclusive as que pareceriam menos importantes (como veneração das relíquias, culto por meio de imagens...), está confirmada com milhares de milagres. Os milagres são fatos observáveis do nosso mundo. Correspondente á ciência estudá-los. O conjunto dos ramos da ciência que estuda os fenômenos misteriosos é o que chamamos Parapsicologia. E corresponde à ciência analisar o ambiente em que aconteceram e daí deduzir Seu autor e qual é sua Revelação.
A Igreja Católica sempre se fundamentou nas “assinaturas” de Deus para as proposições de fé. E mesmo para dirimir qualquer discussão ou dúvida que possa surgir na interpretação de determinadas partes da Revelação Divina entre as diversas denominações cristãs.
Da mesma maneira, a Igreja Católica coloca a aprovação dos cultos a Nossa Senhora nessa dependência da “assinatura” de Deus. “Depois, não por causa” (“post hoc, non proter hoc”) do que tenha acontecido ou o que tenham dito os diversos videntes, “senão porque” (“sed quia”) Deus “assinou”.
Nossa Senhora é uma só, a Mãe de Jesus. E Dela Deus “fala” muito. Não foi que Nossa Senhora apareceu e revelou alguma coisa a Juan Diego. Evidentemente só visões e audições subjetivas. É facílimo fazer a psicanálise: absolutamente natural.
O que importa é duração e as maravilhas no seu poncho. Os milagres estampados nele são uma verdade palpável, bem superior à imaginação e palavras do vidente. O homem imagina que vê e ouve. Deus “assina” verdadeiramente.
Com Suas assinaturas profusamente estampadas na tilma e na Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe – além de outros muitos milagres com Ela relacionados–, Deus possibilita que milhões de índios e muitos milhões de latino-americanos de boa vontade (não doentes pela ignorância e/ou lavagem cerebral de tantas religiões, seitas, ceticismo e ateísMonumento no jardim do Vaticanomo) reconheçam racionalmente sua Rainha, Mãe e principal Padroeira. E que aceitem o amor Dela.
A cada habitante da América Latina sincero e livre, e principalmente quando pense estar sob “aqueles que nos matavam”, pergunta a Mãe de Deus e nossa: “Não estou Eu aqui que sou tua Mãe? E esta pergunta vem com o “visto”: Deus Onipotente.Falta que, convencidos de que Ela nos ama e nos quer ajudar, respondamos como nos ensina Bento XIV, cheios de confiança e amor: “Monstra Te esse Matrem” (“Mostra que Tu és a Mãe”).
E principalmente a nossa resposta... Comportamo-nos como Seus filhos?
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