Antonio dos Reis: - Na verdade, Irineu de Lião estava cheio de boas intenções para com a comunidade dos cristãos. Só que ele ignorou as fraquezas que são comuns a todos os mortais. Os bispos ao tempo dele já estavam quase todos contaminados com doutrinas heréticas, inclusive ele mesmo que copiou e ampliou a devoção a "Maria" esposada por São Justino. Quem se opusesse a suas crenças era tido como herege.
RESPOSTA:
- Mas que pena! Observe os absurdos das teses protestantes.
A igreja de Cristo, que dizia ser invencível (Mt 16,18), mal se sustentou no primeiro século, pois que, já de início, no segundo, o paganismo e as "heresias" católicas tinham contaminado toda sua obra. A partir de Inácio de Antioquia (107 d.C.) até Ireneu de Lyon (180 d.C.), Cristo "fracassara" fragorosamente.
Porém, já que Deus existe, embora devêssemos esperar ainda 13 séculos, ele suscitou o bêbado Lutero, para que sabiamente pusesse a locomotiva nos trilhos!
Este sim!
Muito mais poderoso, mais sábio e prudente que o leviano, beberrão e tagarela (*) Filho de Deus, pela simples e "providencial" descoberta da "Justificação pela fé sem as obras", da "Sola Scriptura" e da "livre interpretação da Bíblia" independente da Igreja, erigiu-se no construtor indiscutível de um sistema durável e capaz de suportar irresistivelmente as turbulências do tempo, não somente permanecendo indestrutível, mas que, a cada passo, se aperfeiçoa ainda mais, seguindo o caminho inverso da frágil e indefesa Igreja edificada por Cristo a qual se deixava corromper com a maior facilidade.
Dirá você: "Mas eu não sigo Lutero!"
Segue sim, ainda que indiretamente, você é seguidor do monge apóstata e, por isso mesmo, - por que negar?! -, é um vencedor e está de parabéns!
Não obstante, apesar de seu "fracasso" e "leviandade", ainda prefiro seguir a Cristo, sendo fiel à Igreja edificada por ele sobre a pessoa de nosso primeiro papa, o glorioso apóstolo São Pedro!
(*) - Ver em:
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